Mais um sinal de demência de Lula

Gustavo Mendex


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a chamar atenção por mais uma fala equivocada durante uma entrevista concedida nesta quarta-feira (12) a uma rádio no estado do Amapá. Em meio a questionamentos sobre políticas ambientais e a realização da COP30, Lula cometeu um erro geográfico ao afirmar que "o Macapá possivelmente seja o estado brasileiro com menos desmatamento neste instante", demonstrando confusão ao se referir à capital do Amapá como um estado.

Além disso, o presidente mencionou que a COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, tornaria o Amapá um "exemplo de preservação ambiental". No entanto, o evento está programado para ocorrer em novembro deste ano na cidade de Belém, no estado vizinho do Pará, e não no Amapá. A declaração rapidamente repercutiu nas redes sociais, onde internautas ironizaram o erro e levantaram questionamentos sobre a condição cognitiva do presidente.

A confusão gerada pelo petista reforça as preocupações de alguns setores sobre sua capacidade de governar. Aos 78 anos, Lula tem enfrentado críticas por seus frequentes deslizes em discursos públicos, além de episódios recentes que levantaram suspeitas sobre sua saúde. No ano passado, o presidente sofreu uma queda no banheiro, chegando a bater a cabeça e fraturar o fêmur, o que exigiu uma cirurgia para colocação de uma prótese no quadril. Desde então, aliados e opositores têm observado sinais de um possível declínio físico e cognitivo.

O episódio se soma a outros momentos em que Lula demonstrou desorientação em falas públicas. Durante uma entrevista coletiva em 2023, ele se referiu ao presidente da França, Emmanuel Macron, como "presidente da Itália". Em outro evento internacional, confundiu o nome de seu próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamando-o de "Henrique". Esses lapsos vêm sendo usados por adversários políticos como munição para reforçar a narrativa de que Lula não está apto a governar o Brasil por mais tempo.

A idade avançada do presidente também levanta comparações inevitáveis com outros líderes mundiais, como Joe Biden, dos Estados Unidos. O democrata norte-americano, que completou 81 anos em 2023, enfrentou críticas por aparentes sinais de declínio cognitivo, mas, ao contrário de Lula, não chegou a sofrer um acidente que agravasse sua situação. Biden, inclusive, abriu mão da tentativa de reeleição diante das pressões dentro de seu partido e do próprio eleitorado.

Enquanto isso, Lula já manifestou interesse em disputar um novo mandato em 2026, quando terá 81 anos. A possível candidatura, no entanto, divide opiniões dentro da própria esquerda, onde alguns membros consideram que a idade e os desgastes naturais de um terceiro governo podem comprometer a viabilidade do projeto petista nas próximas eleições.

Diante desse cenário, a oposição tem aproveitado cada deslize de Lula para reforçar a tese de que o Brasil precisa de uma liderança mais jovem e preparada para lidar com os desafios do futuro. O episódio de Macapá não apenas expôs mais uma confusão do presidente, mas também reacendeu debates sobre os limites da longevidade no comando de uma nação. Se Biden desistiu da reeleição mesmo sem ter caído no banheiro, será que Lula insistirá na disputa mesmo com sinais evidentes de desgaste? O tempo dirá.
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