Lula bate mais um "recorde" danoso e parlamentar aponta a única saída

Gustavo Mendex


 O deputado federal Marcel Van Hattem fez duras críticas à gestão do governo Lula ao denunciar o aumento expressivo nos gastos públicos com diárias e passagens. Em uma postagem recente nas redes sociais, ele compartilhou um gráfico produzido pelo site Poder360, revelando que os custos dessa categoria atingiram o maior valor em uma década. Segundo Van Hattem, esse crescimento descontrolado reflete o modelo de administração do atual governo, que, em suas palavras, "gasta o que não pode e não deve".


Os números apresentados são alarmantes. Durante a gestão de Dilma Rousseff, em 2014, os gastos com diárias e passagens chegaram a R$ 4,34 bilhões. No governo Temer e na administração de Jair Bolsonaro, houve uma redução significativa desses valores, principalmente durante a pandemia, quando o montante caiu para R$ 1,21 bilhão. No entanto, em apenas um ano de governo Lula, as despesas voltaram a disparar, atingindo a marca de R$ 3,58 bilhões. Esse aumento levanta preocupações sobre a condução das contas públicas e o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.

Um dos principais fatores apontados para essa escalada nos gastos é a expansão da máquina pública. Durante o governo Bolsonaro, o número de ministérios foi reduzido para 23, em um esforço para enxugar a estrutura federal. Entretanto, com a chegada de Lula ao poder, esse número subiu para 38, gerando uma necessidade maior de deslocamentos, diárias e passagens para atender a novos integrantes do governo e suas equipes. A ampliação da administração pública foi justificada pela necessidade de contemplar diferentes setores da sociedade, mas críticos apontam que a verdadeira motivação seria a distribuição de cargos entre aliados políticos e partidos da base governista.

Além do aumento nos gastos, a política econômica do governo tem sido alvo de críticas por parte da oposição. Van Hattem destacou que, além do rombo nas contas públicas, a inflação segue pressionando o orçamento das famílias brasileiras, enquanto a credibilidade do país no cenário internacional tem sido afetada. Programas como o Pé de Meia, que tem o objetivo de auxiliar estudantes de baixa renda, também foram mencionados como exemplos de má gestão e possível risco fiscal. Para o parlamentar, essas medidas fazem parte de um ciclo de erros que já se repetiram em administrações petistas anteriores e que levaram o país a crises econômicas.

Diante desse cenário, Van Hattem foi categórico ao apontar aquilo que considera a única solução para evitar um colapso econômico ainda maior: o impeachment de Lula. Para ele, a permanência do presidente no cargo significa a continuidade de políticas que enfraquecem a economia e aumentam a dependência da população de programas assistencialistas. Segundo o deputado, essa estratégia visa garantir apoio político, mas coloca em risco o equilíbrio fiscal do país e compromete o futuro das próximas gerações.

O debate sobre um possível processo de impeachment ainda está em estágio inicial, mas cresce entre setores da oposição que veem na atual gestão uma repetição dos erros cometidos no passado. O governo, por sua vez, argumenta que os gastos são necessários para garantir a execução de políticas públicas e que as críticas fazem parte de um discurso político de adversários que não aceitam os resultados das urnas. No entanto, a pressão sobre o governo deve aumentar à medida que novos dados sobre a gestão das contas públicas forem divulgados.

Enquanto o embate político se intensifica, a população segue atenta às consequências dessas decisões na economia do país. O aumento dos gastos públicos em um momento de incerteza global preocupa analistas do mercado financeiro, que alertam para os riscos de um crescimento descontrolado da dívida pública. A necessidade de reformas estruturais para equilibrar as contas do governo é apontada como um caminho inevitável, mas que exige vontade política para ser implementado.

O futuro político de Lula e a viabilidade de um processo de impeachment dependerão, em grande parte, do impacto dessas medidas na economia e da reação da população diante do cenário que se desenha. Por enquanto, o embate entre governo e oposição promete se acirrar nos próximos meses, com a gestão das contas públicas se tornando um dos principais pontos de disputa no cenário político brasileiro.
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