Nikolas sobre denúncia: O roteiro de Paulo Gonet concorre ao Oscar ( veja o vídeo )

Gustavo Mendex


 Nikolas Ferreira ironiza denúncia contra Bolsonaro e comenta futuro político

Deputado federal criticou procurador-geral e falou sobre possíveis candidaturas

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) concedeu uma entrevista exclusiva ao Pleno.News nesta segunda-feira (24), em Brasília, onde comentou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas. O parlamentar ironizou a ação e teceu duras críticas à postura do Judiciário no caso.

"Gonet deveria concorrer ao Oscar", diz Nikolas

Durante a entrevista, Nikolas Ferreira não poupou críticas ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, responsável pela denúncia. O deputado afirmou que a narrativa apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) parece um roteiro de ficção digna de premiação em Hollywood.

“Temos dois brasileiros concorrendo ao Oscar, Fernanda Torres e agora Paulo Gonet, como melhor roteirista. Porque, para inventar uma história daquela ali, de fato, tem que ter muita criatividade”, ironizou.

Ele também destacou que a suposta tentativa de golpe de Estado atribuída a Bolsonaro e seus aliados não se sustenta e que o ex-presidente tem sido alvo de perseguição política por parte de setores do Judiciário.

Comparação com criminosos conhecidos

O deputado fez questão de comparar a denúncia contra Bolsonaro com penas aplicadas a criminosos notórios do Brasil, como Elize Matsunaga, Suzane von Richthofen e o goleiro Bruno. Segundo Nikolas, a gravidade dos crimes cometidos por essas pessoas não se compara à acusação feita contra Bolsonaro.

“O crime do Bolsonaro foi qual? (…) Ele simplesmente está sendo denunciado por um suposto golpe”, afirmou o parlamentar.

Nikolas Ferreira reiterou que a situação do ex-presidente é um reflexo da seletividade judicial no país, em que algumas figuras políticas são tratadas com rigor excessivo, enquanto outras recebem penas brandas por crimes comprovados.

Nikolas Ferreira no Senado?

Questionado sobre uma possível candidatura ao Senado caso a PEC que reduz a idade mínima para o cargo seja aprovada, Nikolas confirmou que consideraria a possibilidade. Ele destacou que no Senado poderia atuar de forma mais eficaz e fazer “coisas propositivas para o Brasil”.

O deputado ainda afirmou que, se eleito, votaria a favor de um eventual impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não tenham nenhum tipo de receio de que eu, por exemplo, não vá votar a favor do impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Você pode ter certeza que, se isso um dia acontecer, eu vou votar sim”, garantiu.

Caso a PEC não seja aprovada, o parlamentar disse que avalia concorrer ao governo de Minas Gerais, mas que seguir como deputado federal também é uma possibilidade que ele encara com honra.

Anistia dos presos de 8 de janeiro

Outro ponto abordado na entrevista foi a possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023. Nikolas mencionou o caso de Vanessa Vieira, esposa de um dos condenados, que recentemente conversou com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a situação dos detidos.

O parlamentar criticou as penas aplicadas aos manifestantes e reforçou que há presos políticos no Brasil.

“A justiça tem pressa. Tem pessoas que estão presas, foragidas e com condenações que nem traficante pega aqui nesse país. E a gente precisa fazer com que isso [anistia] ande na maior velocidade possível”, defendeu.

Janja candidata em 2026?

A entrevista também abordou as eleições presidenciais de 2026 e a possibilidade de a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, ser a candidata da esquerda no lugar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nikolas ironizou a hipótese e incentivou os petistas a lançá-la como candidata.

“Lula, por gentileza, lance Janja presidente. Vou começar a campanha desde hoje. Janja é candidata a presidente do Brasil. Não tenho dúvidas de que é a pessoa mais capacitada”, disse, com sarcasmo.

Nikolas Ferreira também afirmou que a popularidade de Lula tem caído e que, se as eleições fossem hoje, Bolsonaro venceria. No entanto, ele alertou que isso não significa que o Partido dos Trabalhadores (PT) esteja enfraquecido.

“As pesquisas já mostram que se a eleição fosse hoje, o Bolsonaro ganharia do Lula. Isso mostra que ele está derretendo, o que não significa que o PT está acabando. Não sejam ingênuos nesse sentido”, concluiu.

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