“Moraes se tornou lacaio da CIA para derrubar Bolsonaro”, afirma renomado jornalista (veja o vídeo)

Gustavo Mendex


As recentes declarações de Mike Benz, ex-integrante do governo de Donald Trump, trouxeram à tona um novo capítulo sobre a atuação da USAID e seu possível envolvimento em operações políticas no Brasil e nos Estados Unidos. O jornalista Fernão Lara Mesquita, ex-diretor do Estadão, repercutiu as falas de Benz e apontou uma suposta ligação entre a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional e figuras importantes da política brasileira.

De acordo com Benz, a USAID teria sido instrumentalizada por setores do governo americano para agir contra Donald Trump e, indiretamente, influenciar processos políticos em outros países, incluindo o Brasil. A denúncia ganhou força após o empresário Elon Musk afirmar que a agência se tornou um braço do setor de inteligência para manipular questões internas e externas. Musk chegou a declarar que essa estrutura "não tem salvação e precisa acabar".

O ex-membro do Departamento de Estado americano descreveu como a USAID, que possui um orçamento anual de 50 bilhões de dólares, teria se aliado a cinco organizações não governamentais de grande influência. Entre elas, a Ford Foundation, a Open Society de George Soros e a Fundação Bill e Melinda Gates. Segundo Benz, essas instituições atuaram em conjunto para direcionar ações contra Trump nos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, oferecer apoio a setores do judiciário brasileiro, com o objetivo de minar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A análise feita por Fernão Lara Mesquita destaca como essa rede de influência teria colaborado para enfraquecer políticos conservadores e fortalecer agendas progressistas em diferentes países. O jornalista argumenta que a tática adotada por essas instituições segue um princípio já descrito por Lenin: acusar os adversários daquilo que seus aliados praticam.

No Brasil, o nome de Alexandre de Moraes foi citado como um dos supostos beneficiários desse esquema. De acordo com a análise divulgada, o ministro do Supremo Tribunal Federal teria recebido apoio técnico e financeiro indireto para tomar medidas que prejudicaram Bolsonaro e seus aliados. Essa tese reforça um discurso já presente entre setores da direita brasileira, que veem em Moraes uma figura central na suposta perseguição política contra o ex-presidente.

A repercussão do caso ocorre em um momento delicado para a política americana e brasileira. Nos Estados Unidos, Trump se prepara para as eleições presidenciais de 2024 e enfrenta diversos desafios jurídicos, muitos dos quais, segundo Benz, foram impulsionados por essa rede de influência. Já no Brasil, a possibilidade de um impeachment de Alexandre de Moraes começa a ser debatida nos bastidores, especialmente entre parlamentares alinhados ao ex-presidente Bolsonaro.

O livro "O Fantasma do Alvorada – A Volta à Cena do Crime" também foi citado como uma peça fundamental para compreender os acontecimentos políticos recentes. A obra, que se tornou um best-seller no Brasil, promete trazer documentos e relatos que revelam detalhes sobre as movimentações que ocorreram nos bastidores do poder nos últimos anos.

Diante dessas novas informações, o debate sobre a real influência de organismos internacionais na política brasileira ganha força. Enquanto alguns enxergam as denúncias como um alerta sobre a soberania nacional, outros as interpretam como uma teoria da conspiração sem bases concretas.

A situação deve continuar se desenrolando nas próximas semanas, com novos desdobramentos sobre as possíveis conexões entre a USAID, setores do governo americano e figuras do cenário político brasileiro.

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