Alegações de Moraes e a realidade da censura digital
O ministro Alexandre de Moraes recentemente afirmou que as Big Techs promoveram a direita, mas essa afirmação não condiz com a realidade. Ao contrário, conservadores foram sistematicamente censurados nas redes sociais nos últimos anos.
Quem acompanha o cenário digital sabe que plataformas como Facebook, Instagram, Twitter (antes da aquisição por Elon Musk) e YouTube aplicaram políticas que limitam o alcance de conteúdos conservadores, enquanto promovem pautas progressistas.
Big Techs e seu viés de esquerda
As redes sociais e mecanismos de busca têm favorecido abertamente ideologias ligadas à esquerda radical. Movimentos como feminismo, ideologia de gênero, abortismo, identitarismo e ambientalismo extremo foram impulsionados pelas plataformas, enquanto opiniões conservadoras foram reprimidas.
Essa realidade ficou evidente em diversos casos de perfis suspensos ou desmonetizados por expressarem visões contrárias à narrativa dominante.
A influência do Twitter após Elon Musk
A compra do Twitter por Elon Musk trouxe uma leve mudança nesse cenário, reduzindo a censura que antes predominava. No entanto, a perseguição digital continua ativa em outras plataformas, como Facebook, YouTube e Google.
O YouTube, por exemplo, ainda impõe restrições a conteúdos conservadores, limitando sua distribuição ou removendo vídeos sob a justificativa de "desinformação". O Google, por sua vez, continua manipulando seus algoritmos para priorizar fontes de esquerda em seus resultados de busca.
Mark Zuckerberg e a mudança nos EUA
Recentemente, Mark Zuckerberg anunciou que iria reduzir a influência das agências de fact-checking em suas plataformas nos Estados Unidos. Essa decisão veio após a vitória de Donald Trump, quando ficou evidente que essas agências não eram imparciais, mas sim instrumentos de controle ideológico usados para censurar opiniões conservadoras.
Ainda assim, essa mudança ocorre apenas nos EUA, enquanto outros países continuam sujeitos à censura ideológica promovida pelo Facebook e Instagram.
A Inteligência Artificial e o viés progressista
Os avanços em Inteligência Artificial também não escaparam dessa tendência. Modelos de IA desenvolvidos por empresas como Google, OpenAI e até mesmo o Grok, do X (antigo Twitter), demonstram um viés alinhado à esquerda. Esse viés fica evidente nas respostas que essas inteligências fornecem, muitas vezes distorcendo fatos ou evitando reconhecer posições conservadoras como legítimas.
O crescimento da direita apesar da censura
Mesmo com todas as barreiras impostas, a direita tem crescido nas redes sociais. Esse crescimento não aconteceu porque as plataformas promoveram suas ideias, mas porque a maioria da população se identifica com valores conservadores.
A tentativa de silenciamento tem sido ineficaz, pois as pessoas buscam alternativas para se informar, recorrendo a novas plataformas e ferramentas independentes. Esse fenômeno explica o crescimento de mídias conservadoras e redes sociais alternativas, como Gettr, Truth Social e Rumble.
Conclusão: A verdade não pode ser apagada
As declarações de Alexandre de Moraes sobre a suposta promoção da direita pelas Big Techs não resistem à realidade dos fatos. A censura contra conservadores foi evidente nos últimos anos, e apenas a pressão da opinião pública tem forçado algumas mudanças.
A tentativa de manipular o discurso e restringir a liberdade de expressão não pode prevalecer indefinidamente. A verdade, ainda que censurada, encontra caminhos para ser divulgada e aceita pela população.