Repórter é interrompido ao vivo por gritos de 'globo lixo' (veja o vídeo)

Gustavo Mendex


 Em uma transmissão ao vivo do RJ 1, no início da manhã de 9 de janeiro de 2025, o repórter Leandro Oliveira foi surpreendido por gritos de "Globo lixo" enquanto cobrava uma campanha da Prefeitura do Rio de Janeiro contra a dengue. O incidente aconteceu na Tijuca, zona norte da cidade, e chamou atenção devido ao desconforto causado pela interrupção da reportagem, que tratava de um assunto sério e importante para a saúde pública.

Durante o programa, a âncora Mariana Gross iniciou a transmissão destacando a gravidade dos números relacionados à dengue no Rio de Janeiro, com a cidade registrando o maior número de casos em dez anos. O repórter Leandro Oliveira estava em campo, pronto para detalhar as medidas adotadas pela Secretaria de Saúde, que começaria a realizar um levantamento de possíveis focos da doença, uma ação fundamental para tentar conter a proliferação do mosquito transmissor.

No entanto, logo que Oliveira começou a falar, uma mulher, aparentemente alterada, passou a gritar repetidamente "Globo lixo", interrompendo a cobertura e chamando a atenção da equipe. O repórter, com muita paciência e profissionalismo, interrompeu sua fala momentaneamente para tentar acalmar a mulher, que seguia provocando a transmissão com os gritos. "A senhora está aqui interrompendo o nosso trabalho", disse Oliveira, tentando restabelecer a ordem para dar continuidade à sua reportagem.

A interrupção fez com que o repórter pedisse para que a mulher se afastasse, a fim de retomar a cobertura e transmitir as informações sobre a campanha de combate à dengue para os telespectadores. "A gente vai continuar dando essas informações importantes para você daqui a pouquinho", afirmou, enfatizando a importância do conteúdo que estava prestes a passar para a audiência, que precisa entender o impacto do aumento dos casos da doença.

A situação foi breve, mas suficiente para gerar comentários nas redes sociais, com internautas expressando opiniões diversas sobre o ocorrido. Muitos elogiaram a postura calma e profissional de Leandro Oliveira, que manteve o foco na transmissão mesmo diante da situação constrangedora. Outros aproveitaram o momento para questionar a postura de quem interrompeu a cobertura, destacando que o trabalho dos jornalistas em momentos como esse é essencial para informar a população sobre questões de saúde pública.

Embora a mulher tenha interrompido momentaneamente a reportagem, o repórter conseguiu retomar seu trabalho em seguida, continuando a informar a população sobre a grave situação da dengue no Rio de Janeiro. Ele detalhou que a Secretaria de Saúde estava realizando uma série de ações para combater os focos do mosquito transmissor da doença, incluindo vistorias em locais onde foram identificados potenciais focos e a intensificação da conscientização sobre a importância do combate ao vetor.

Além disso, Oliveira alertou para o aumento significativo de casos de dengue, que fechou o ano de 2024 com números alarmantes. A Prefeitura do Rio de Janeiro tem trabalhado para aumentar a mobilização da população, enfatizando a importância de eliminar possíveis focos do mosquito, como água parada em recipientes e garrafas, que são locais propícios para a reprodução do inseto. A campanha, que ganhou destaque nas mídias locais, visa não só informar, mas também engajar os cariocas na luta contra a doença.

Esse tipo de incidente, embora incomum, revela como os jornalistas podem ser desafiados em situações adversas enquanto tentam cumprir seu trabalho de informar a sociedade. A reação da mulher que interrompeu a reportagem também trouxe à tona um debate sobre a liberdade de expressão e a forma como os meios de comunicação são muitas vezes criticados, principalmente quando se trata de grandes emissoras como a Globo.

Apesar dos contratempos, Leandro Oliveira manteve a calma e concluiu sua reportagem com o mesmo profissionalismo com que havia começado, reafirmando a importância do combate à dengue e o papel vital que a informação desempenha nesse processo. O episódio, embora breve, gerou discussões em torno das críticas à imprensa e da relevância de se manter o foco em temas essenciais como a saúde pública, que afeta diretamente a vida de todos os cidadãos.

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