A decisão recente de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, provocou uma reação desesperada na mídia tradicional, que enfrenta a crescente perda de sua influência sobre a opinião pública. A postura de Zuckerberg, aparentemente alinhada a uma visão mais liberal e aberta em relação à liberdade de expressão, gerou discussões acaloradas, especialmente entre veículos de comunicação que tradicionalmente exerceram grande controle sobre a narrativa pública.
A discussão ganhou destaque com um vídeo amplamente compartilhado, onde jornalistas de grandes conglomerados de mídia defendem uma espécie de regulação mais rígida nas redes sociais, o que muitos interpretaram como um apelo por censura. A argumentação utilizada por esses profissionais foi duramente criticada, sendo considerada por parte da audiência como um esforço patético para manter o monopólio da informação. Para críticos desse posicionamento, a velha mídia parece estar em pânico com a perda gradual de sua hegemonia sobre os discursos sociais, especialmente em um contexto onde figuras como Donald Trump continuam a moldar o cenário político e midiático global.
A ascensão de Trump na política norte-americana trouxe consigo um movimento que muitos chamam de “efeito Trump”, caracterizado por uma ruptura com as narrativas tradicionais e pela valorização de plataformas que priorizam a liberdade de expressão. Esse fenômeno enfraqueceu não apenas os grandes veículos de comunicação, mas também as chamadas agências de checagem de fatos, que, segundo os críticos, há muito deixaram de ser imparciais e passaram a servir como instrumentos de controle ideológico.
A principal crítica levantada contra essas agências é a de que elas se apresentam como donas absolutas da verdade, enquanto na prática muitas vezes agem sob interesses políticos e econômicos. Com a redução de sua credibilidade, a narrativa de que apenas elas têm a capacidade de determinar o que é verdadeiro ou falso começa a perder força, permitindo que novas vozes e perspectivas ganhem espaço. Para muitos, essa mudança representa uma oportunidade de democratizar a informação e reduzir o poder centralizado da mídia tradicional.
O papel das redes sociais nesse contexto é fundamental. Plataformas como Facebook, Instagram e Twitter (agora renomeado como X), sob a liderança de pessoas como Zuckerberg e Elon Musk, têm desafiado a visão convencional sobre o controle da informação. Ao permitir que usuários comuns tenham voz ativa e alcancem audiências globais, essas redes contribuíram para a criação de um ecossistema informacional mais diversificado. Embora isso também tenha gerado desafios, como a disseminação de desinformação, muitos argumentam que os benefícios de uma comunicação mais livre superam os riscos.
Com a volta de Donald Trump ao cenário político e sua influência crescente nas redes sociais, a velha mídia enfrenta um momento de reavaliação de estratégias. O ex-presidente, conhecido por utilizar plataformas digitais para se comunicar diretamente com seu público, bypassa os meios de comunicação tradicionais, algo que muitos consideram uma revolução na maneira como líderes políticos se conectam com a sociedade. Para seus apoiadores, Trump representa um símbolo de resistência contra a manipulação midiática e a censura.
A decisão de Zuckerberg, vista por muitos como um passo na direção da liberdade de expressão, também reacendeu o debate sobre o papel das big techs na sociedade contemporânea. Se por um lado elas têm o poder de ampliar vozes antes silenciadas, por outro enfrentam pressões políticas e regulatórias para estabelecer limites. Esse equilíbrio delicado entre liberdade e responsabilidade continuará a ser uma questão central nos próximos anos, especialmente com o avanço de lideranças políticas que desafiam o status quo.
Enquanto isso, os grandes veículos de comunicação se veem em uma posição cada vez mais desafiadora. A perda de relevância e a fragmentação de audiências tornam mais difícil sustentar modelos de negócio baseados no monopólio da informação. Para muitos analistas, a adaptação a essa nova realidade será essencial para a sobrevivência da mídia tradicional. No entanto, a resistência em aceitar a pluralidade de vozes e a insistência em narrativas únicas podem acelerar o processo de descredibilização já em curso.
No final das contas, a batalha pela informação não é apenas sobre quem controla as narrativas, mas também sobre como a sociedade enxerga e consome notícias. A ascensão de plataformas digitais, somada à postura de líderes como Trump e à decisão de Zuckerberg, sinaliza uma transformação profunda na maneira como as pessoas acessam e compartilham conhecimento. Nesse cenário, a velha mídia precisará escolher entre se reinventar ou se conformar com sua gradual irrelevância.
Com Trump de volta ao jogo político e as redes sociais no centro do debate, muitos acreditam que o mundo caminha para uma nova era informacional. Para seus defensores, essa é uma oportunidade de tornar o espaço público mais aberto, diversificado e democrático. Para os críticos, trata-se de um risco para a estabilidade e a veracidade das informações. Independentemente da perspectiva, o fato é que a decisão de Zuckerberg marcou um ponto de inflexão na relação entre a mídia tradicional e as plataformas digitais, com impactos que ainda serão sentidos por anos.
Olhem a conversinha sobre o anúncio do Zuckerberg.
— Nanibarbosa (@RosaneBonoro) January 7, 2025
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